A língua é um padrão
(ou devia ser)
Ela é um conSenso
[ou tenta ser]
O Comunicar vai além
ele tem Asas
Não tem princípio nem fiM
E, por princípio,
pode ter um fiM
em Si
Por Si
o Meu comunicar
Não obedece
asssim,
só por obedeSer
nãO sigo um padrão
só por seguIr
tenho o Meu subPadrão
a MiNha subVersāo
Eu-sou o Meu
padrão
O pontinho des-tô-ante
na multidão
A língua e Eu
Somos parceiras
E também
Companheiras
Trabalhamos:
Às vezes juntas
E, às vezes,
Cada uma à sua maneira
Ela tem seu padrão
e Eu, o mEu
Meu sentido
MInha forma
MInha língua
Nem sempre obedeço à língua
Ela Mi obedece
Nem sempre sirvo À Língua
ela, por vezes, mi s3rv3
E, outras, não serve
um Sentido de Ser
nUM MUndo 100sentido
Um mUNdo de Cem-sentidos
Que não sente
Nada em MIm
Eh por acaso
[é (quase)Tudo]
Uma
INdispretensa
desPretensão
Uma
meTIculosa
planejada,
Curiosa
, provoCada
Provoc-Ação
😉